terça-feira, 3 de maio de 2011

04-02-2009

Perdi-me no caminho que ia de encontro a mim própria, não consigo ser o que eu quero, nunca consigo ultrapassar as barreiras propostas, esquivo-me sempre por atalhos sem rumo algum, a escolha do mais facil anda sempre aliada ao meu ser, e se é no meio da dificuldade que aprendemos, por vezes tambem escolher a acessibilidade é arduo, e consegue ser muito mais doloroso, e a simplicidade do facil ergue-se com toda a sua ferocidade caracteristica, tornando-se complexo, insuportavel.
Quantos mais dias passam, parece que menos sei,  quantas mais vidas me proponho mais nova fico, quanto mais visualizo menos cresco e as armadilhas, são novamente montadas e na minha imaturidade consigo crer, que o ciclo será diferente, e no final acaba sempre da mesma forma - com lágrimas nos lençóis.
                Expôs-me novamente, vulneravelmente, perante o perigo,e nao aceito porque motivo, foste assim quando no passado, a atenção fora toda focada para como eu passava.
                A minha mente está novamente minada por pensamentos obscuros, e o coração continua dolorosamente molesto, e perante a tua apaticidade por os meus sentimentos, experimento a  melancolia da solidão, previamente provada, previamente suportada, e a paciencia que se requer com o passar do tempo, bem dá lugar á impulsividade desmedida que causa incerteza a muitos, mas que é uma certeza constatada para mim.
                Não há lugar para arrependimentos, nem para perdão, a resignação demorada, bem não tem tempo para se acomodar confortavelmente, pois espero que esta seja a ultima aula que aprendi e a partir de agora todas as minhas acções serão procedidas com mais cautela, e os momentos vividos não com tanta intensidade nem com tanta entrega, mas com uma confiança mútua, e sobretudo com firmeza perante as minhas vontades e em mim própria. Finalmente a vida expurgou-me, aprendi umas quantas palavras pelo meio, e finalmente a mudança começa.

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